Uma imagem registrada recentemente no Rio de Janeiro viralizou nas redes sociais e reacendeu o alerta sobre os perigos da busca por fotos em cenários extremos. A fotografia mostra uma jovem posando sobre uma pedra à beira-mar, em um trecho íngreme e escorregadio, com um penhasco logo abaixo. Embora o visual seja paradisíaco e a composição impressione, a cena expõe o risco real de queda e possíveis tragédias.
Nas redes sociais, a repercussão foi imediata. Muitos internautas questionaram os limites entre vaidade, exposição digital e segurança pessoal. “A foto ficou linda, mas e se ela tivesse escorregado?”, indagou uma usuária no Instagram. Outros lembraram episódios fatais envolvendo turistas que se arriscaram por selfies em áreas perigosas, tanto no Brasil quanto no exterior.
Especialistas em segurança vêm alertando para o crescimento desse tipo de comportamento impulsionado pelas redes sociais. “Chamamos isso de turismo de risco digital: pessoas que buscam cenários extremos, não pela paisagem, mas para garantir fotos impactantes”, destacou um agente da Defesa Civil.
O caso reforça a necessidade de campanhas educativas e de sinalização adequada em pontos turísticos conhecidos pelo perigo. No Rio, locais como a Pedra do Telégrafo, a Trilha da Urca e o Mirante Dona Marta já foram palco de acidentes envolvendo visitantes em busca de registros ousados.
As autoridades orientam que turistas e moradores respeitem os limites de segurança e evitem áreas não autorizadas. Conforme destacam os bombeiros, a vida deve estar sempre acima de qualquer postagem nas redes sociais.
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